Facebook
  RSS
  Whatsapp
Home    |    Notícias    |    Economia

Uma única pessoa sacou R$ 2,8 milhões em valores esquecidos nos bancos, diz BC

Esse é o maior valor que uma pessoa física resgatou diretamente pelo sistema.

Compartilhar

 Imagem: Getty Images

Uma única pessoa sacou o montante de R$ 2,8 milhões em recursos "esquecidos" nos bancos pelo Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central, informou nesta segunda-feira, 28, o chefe de Departamento de Atendimento Institucional do BC, Carlos Eduardo Rodrigues da Cunha Gomes.

Esse é o maior valor que uma pessoa física resgatou diretamente pelo sistema, desconsiderando recursos que foram devolvidos por contato direto com a instituição financeira. O recorde para pessoa jurídica foi de R$ 3,3 milhões.

"Lembrando que temos de alinhar as expectativas e que 88% dos valores a receber que estão na base são abaixo de R$ 100", contou Gomes na live semanal do BC, que, nesta segunda-feira, tirou dúvidas sobre o SVR.

Segundo Gomes, a divulgação do SVR pela mídia gerou na população uma vontade muito grande de buscar esse dinheiro que ficou "esquecido", por exemplo, no encerramento de uma conta. O chefe de Departamento ainda disse que o golpe mais comum identificado para enganar a população sobre o dinheiro a receber é o do site falso.

Os brasileiros ainda podem sacar R$ 7,178 bilhões em recursos "esquecidos" nos bancos, segundo o balanço do BC de junho.

Já foram recuperados pela população R$ 4,432 bilhões até o sexto mês deste ano, o que beneficiou 14,475 milhões de pessoas físicas e 571,808 mil empresas. Só em junho foram devolvidos R$ 229 milhões.

O SVR foi lançado pelo BC no início de 2022 para possibilitar que a população recupere valores que ficaram esquecidos em bancos e demais instituições financeiras e de pagamento.

Depois de um início tumultuado, devido à alta procura pelos recursos, a segunda fase do sistema, prevista inicialmente para maio, foi adiada em meio à greve dos servidores do BC no ano passado. O acesso ao SVR foi retomado em março deste ano.

 

Fotos relacionadas

Fonte: Estadão Conteúdo

Mais de Economia