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Galvão ataca presidente da CBF no Jornal Nacional e não poupa Dunga após vexame da seleção

Galvão Bueno voltou a se manifestar sobre a vexatória eliminação da seleção brasileira na primeira fase da Copa América Centenário.

 

Galvão Bueno voltou a se manifestar sobre a vexatória eliminação da seleção brasileira na primeira fase da Copa América Centenário. Em depoimento ao “Jornal Nacional”, da Rede Globo, nesta segunda-feira, o locutor disse que “vivemos a maior crise técnica e administrativa da história da seleção” e mais uma vez questionou a legitimidade do presidente da CBF, Marco Polo del Nero para tomar decisões. Galvão não poupou o técnico Dunga das críticas e destacou a “confusão tática” do time.

Galvão Bueno voltou a se manifestar sobre a vexatória eliminação da seleção brasileira na primeira fase da Copa América Centenário. Em depoimento ao “Jornal Nacional”, da Rede Globo, nesta segunda-feira, o locutor disse que “vivemos a maior crise técnica e administrativa da história da seleção” e mais uma vez questionou a legitimidade do presidente da CBF, Marco Polo del Nero para tomar decisões. Galvão não poupou o técnico Dunga das críticas e destacou a “confusão tática” do time.

“Os problemas da seleção vão muito além das quatro linhas, vão além dos estádios de futebol. Vivemos o nosso maior trauma com o 7 a 1, na Copa de 2014, em casa. Mas não se classificar na Copa América, em um grupo com Peru, Equador e Haiti, é uma vergonha quase tão grande quanto aquela (…) A crise atual é herança maldita de ex-presidentes presos, indiciados ou investigados pela Justiça. E um deles permanece no poder. Será que, neste momento crítico, Marco Polo del Nero, investigado por corrupção, tem condições de decidir sobre o futuro da seleção brasileira?, disse.

Uma reunião nesta terça-feira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro, deve definir o futuro de Dunga.

Veja a íntegra do depoimento de Galvão Bueno:

Nossos comentaristas deixaram claro que o momento é de mudança. Mas os problemas da seleção vão muito além das quatro linhas, vão além dos estádios de futebol.

Vivemos o nosso maior trauma com o 7 a 1, na Copa de 2014, em casa. Mas não se classificar na Copa América, em um grupo com Peru, Equador e Haiti, é uma vergonha quase tão grande quanto aquela.

Um desrespeito ao futebol brasileiro, de tantas tradições e conquistas. Vivemos hoje em dia, sem dúvida, a maior crise técnica e administrativa da história da seleção. Seleção que apresenta confusão tática em campo há muito tempo.

O que é ainda mais evidente é a falta de representação junto às entidades que regulam o futebol internacional como a Conmebol e a Fifa. Saímos de protagonistas para sermos meros coadjuvantes em um filme que ajudamos a escrever com a conquista de cinco títulos mundiais.

É hora, sim, de mudar, porque estamos a menos de dois meses das Olimpíadas e nosso desempenho nas eliminatórias mostra que a classificação para a Copa de 2018, na Rússia, corre sério risco atualmente.

A crise atual é herança maldita de ex-presidentes presos, indiciados ou investigados pela Justiça. E um deles permanece no poder. Será que, neste momento crítico, Marco Polo del Nero, investigado por corrupção, tem condições de decidir sobre o futuro da seleção brasileira?

E é sempre bom lembrar que a seleção pertence ao torcedor, ao povo. Ela não pertence a nenhum dirigente e principalmente àqueles que trabalharam à margem da lei.

P U B L I C I D A D E

 

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