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Fotógrafo piauiense relata experiência ao registrar eclipse eclipse solar anular

“A experiência é única, é muito contemplativa e muito transformadora você poder observar essa dança de astros que acontece de forma muito rara, e eu acho que é mágico”.

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 Foto: Alysson Dinis

O fotógrafo piauiense Alysson Dinis, de 34 anos, contou ao Cidadeverde.com a sua experiência ao fotografar o que aconteceu neste sábado (14). Alysson Dinis viajou até o município de Oeiras, a 313 km de Teresina, para registrar esse fenômeno da natureza.

“A experiência é única, é muito contemplativa e muito transformadora você poder observar essa dança de astros que acontece de forma muito rara, e eu acho que é mágico. Acho que a palavra que identifica é estarrecedora mesmo. Você fica chocado com a presença da natureza, com a força que a natureza tem em causar espanto e maravilhamento em nós. Acho que é isso”, contou.

Na capital da fé, o fotojornalista disse que choveu no momento do eclipse e que as nuvens atrapalharam a visibilidade do fenômeno, mas não o impediram de capturar a Lua se projetando aos poucos entre o Sol e a Terra.

“Eu adorei fotografar, apesar de ter nublado e chovido bastante aqui em Oeiras. A expectativa era que poderia haver sim nuvens, mas que elas não chegariam a cobrir o eclipse, nem atrapalhar a visibilidade, mas o que aconteceu foi o inverso. Choveu muito, ficou tudo muito encoberto, e a gente não conseguiu visibilidade do eclipse total, nem do final do eclipse, porque realmente ficou muito nublado”, comentou.

Acompanhar esse tipo de fenômeno exige muito planejamento. Exige, sim, do fotógrafo um certo preparo, exige um equipamento especial, uma proteção e todo o planejamento para você saber onde se posicionar para ter o melhor tipo de observação. Eu optei por não fotografar em Teresina e vim para Oeiras porque Oeiras está na antumbra da lua, ou seja, está na sombra, a lua ia projetar na terra. Em Teresina também teria, mas aqui em Oeiras teria uma magnitude maior, então você conseguiria ver o anel de fogo por cerca de 4 minutos. Mas infelizmente as nuvens, quando a natureza não quer que você fotografe, você não fotografa, essa é uma das máximas. Você pode se planejar o quanto quiser, mas em algum momento, se a natureza disser que você não vai ter essa foto, você não vai ter essa foto”, acrescentou.

Depois dessa primeira experiência com o eclipse solar anular, o fotógrafo ressaltou que já está se preparando para cobrir o fenômeno que irá ocorrer novamente no próximo ano.

“Eu já estou me programando agora para perseguir o eclipse do ano que vem, que vai ter outro, e os planos já começaram aqui. Já estou começando a fazer minhas pesquisas e meu planejamento para o próximo eclipse”, concluiu Alysson Dinis.

 

 

 

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Fonte: Cidade Verde/Por Rebeca Lima e Bárbara Rodrigues

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