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Valdemar Costa Neto defende chapa presidencial composta por Tarcísio de Freitas e pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI)

Líder do PL vê governador e senador como forte opção presidencial em 2026.

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 Foto: Reprodução

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, defendeu publicamente a possibilidade de uma chapa presidencial composta pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e pelo senador piauiense Ciro Nogueira (PP-PI). A articulação, que vem sendo discutida nos bastidores do Centrão diante da inelegibilidade de Jair Bolsonaro, foi comentada por Valdemar em entrevista à coluna do jornalista Paulo Cappelli, publicada nesta terça-feira (16) no portal Metrópoles.

Menos de uma semana após admitir que houve tentativa de golpe de Estado em 2022, declaração que irritou apoiadores mais fiéis de Bolsonaro, Valdemar avaliou como positiva a composição entre Tarcísio e Ciro. Para ele, essa seria uma estratégia sólida para enfrentar o presidente Lula em 2026. No entanto, o dirigente deixou claro que a decisão final sobre a chapa permanece com Bolsonaro. “Acho uma chapa ótima. Não tenha dúvida disso. Quem vai escolher o candidato a presidente e a vice é Bolsonaro”, afirmou.

Segundo Valdemar, Ciro Nogueira tem um papel estratégico dentro do campo político por ser um articulador experiente e por sua força no Nordeste, região considerada essencial para equilibrar a disputa eleitoral. O presidente do PL destacou ainda que Bolsonaro mantém relação próxima com o senador: “Ele gosta muito do Ciro, porque o Ciro foi o único ministro político que ele teve”. A análise reforça a possibilidade de uma composição que vá além da figura do ex-presidente, abrindo espaço para novas lideranças no campo conservador.

Ainda segundo Costa Neto, a inclusão de Ciro como vice pode fortalecer a penetração eleitoral no Nordeste, onde Lula mantém alta popularidade. O dirigente frisou que há inclusive “a oportunidade de Bolsonaro apoiar uma chapa sem o nome Bolsonaro”, sinalizando uma alternativa pragmática diante das limitações jurídicas do ex-presidente. A movimentação mostra que, embora ainda dependa da decisão de Bolsonaro, o PL e aliados já testam arranjos para se consolidar na corrida presidencial de 2026.

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Fonte: Metrópoles

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