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Em Rochedo, no Mato Grosso do Sul, Rosimeire Vieira de Oliveira, de 37 anos, o filho Bruno de Oliveira Gonçalves, de 14, e a mãe Irailde Vieira Flores, de 83 anos, foram brutalmente assassinados dentro de casa. O acusado do crime é o ex-namorado Higor Thiago Santana de Almeida, de 31 anos, que tem mais de 50 passagens pela polícia.

De acordo com as investigações, o crime ocorreu depois do término do relacionamento entre Rosimeire e Higor. Inconformado com o fim do namoro, o homem teria invadido a residência da família no domingo (9) e atacado as vítimas com uma faca. Depois, ele ateou fogo na casa antes de fugir.

Na sala, os policiais encontraram o corpo de Rosimeire. Próximo à porta do quarto estava o corpo do filho dela. Já sobre a cama, foi localizada a mãe da vítima e avó do adolescente.

O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) confirmou que as três vítimas estavam vivas quando o incêndio começou. Todas apresentavam fuligem nas vias respiratórias e sinais de reação vital, indicando que ainda respiravam durante o fogo.

Vítima terminou relacionamento ao descobrir histórico criminal

Segundo a Polícia Civil, Rosimeire havia terminado o relacionamento duas semanas antes, após descobrir o extenso histórico criminal do ex-companheiro, que acumulava 51 ocorrências, incluindo ameaça, lesão corporal e cárcere privado. Eles namoravam há quatro meses.

Durante as buscas, os policiais encontraram a faca usada no crime a poucos metros da residência. O objeto foi reconhecido como pertencente à casa do suspeito. Higor foi localizado em uma residência a cerca de 500 metros do local e preso preventivamente. Ele chegou a afirmar que estava dormindo no momento do crime, mas o álibi foi desmentido por testemunhas.

“Não temos dúvida de que ele é um facínora psicopata que enceifou a vida de três pessoas e destruiu uma família”, afirmou o delegado responsável pelo caso, Jarley Inácio da Silva. Segundo ele, cinco perícias foram realizadas e novas provas, como imagens de câmeras de segurança, estão sendo analisadas.

Higor Thiago, que trabalhava em um frigorífico da região, segue preso. O caso é investigado como tríplice homicídio qualificado e incêndio.

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