A Justiça do Rio de Janeiro decidiu que uma fã que havia se sentido ridicularizada por Anitta após aparecer numa série da Netflix não deverá ter seus pedidos aceitos. Com isso, a cantora venceu um processo movido por ela que já tramitava na justiça há quatro anos.
Foi em 2021 que Maria Ilza de Azevedo, hoje com 76 anos, entrou com ação após ser teoricamente exposta no documentário "Anitta - Made in Honorio". Na ação, ela dizia que era alvo de "diversas chacotas" pela forma como foi apresentada na produção.
Uma decisão disponibilizada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro indica que um juiz entendeu que não houve exposição ao ridículo e que a fã idosa havia assinado um termo de autorização de imagem. O documento foi periciado e a assinatura confirmada como legítima.
No quinto episódio do documentário, a fã aparece dentro da casa de Anitta. A artista conversa sobre a roupa que usaria em uma apresentação quando percebe a presença de "tia Ilza" sentada no sofá.
Após a cena, o documentário mostra a cantora reclamando no quarto: "É o tipo de coisa que acontece na minha vida. De repente tem uma fã sentada no sofá. Quem chamou? Por que?".
No processo, a fã queria R$ 1 por cada pessoa que tivesse assistido ao documentário e a eliminação do episódio do ar, mas não conseguiu vencer a ação e seus pedidos foram indeferidos.
Ela ainda foi condenada a pagar as custas do processo e os honorários dos advogados das três partes, mas como tem direito a Justiça gratuita, a cobrança foi suspensa.
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Fonte: Leonardo Volpato/Folhapress
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